Por vezes, é o sentir-se aprisionado num mundo pequeno, mais reduzido que nossas dimensões, mas, contudo, estamos dentro dele e ele fora de nós, nosso cenário claustrofobico, consporcado pelos vómito de nossas pulsões recalcadas e medos diversos, de ânsias profundas ou agonias extremas. É estar na suja esquina dele, num beco sem saída, com a sombra das grades a cegarem-nos, como símbolo quase catartico sem atingir deveras o lato da afirmação. Como se o que desejamos e vê-mos nos fosse proibido, sem que saibamos se deveras o é, mas sendo-o pela moralidade imposta, na nossa aprendizagem latente e diminuta da experimentação do mundo e das sensações! Quase como se fosse castração de nós, do que somos e sentimos... Uma punição de nós para nós, um castigo de auto-flagelação psiquica e emocional! Somos reféns dele, sem que seja a física a realmente nos prender, tudo vem de nós, provém de nós, sem que o controlemos ou queiramos ali estar. Somos fruto de uma moralidade que não é nossa, nem daqueles que nos a ensinaram... Mas, sim de gerações tardias e já ultrapassadas, que por imposições religiosas se vergaram e inventaram assim a existência do pecado, por todo aquele imaginário criado por outros homens que os fez vergar no medo, por toda aquela teatralidade fantástica aos olhos da altura. A dimensão gigantesca pela pequenez do Homem. Ainda, hoje nos vemos perseguidos e presos, sem que possa-mos evadir-nos de tudo isto, que no fundo é vil, castrador e patético.
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Por vezes, é o sentir-se aprisionado num mundo pequeno, mais reduzido que nossas dimensões, mas, contudo, estamos dentro dele e ele fora de nós, nosso cenário claustrofobico, consporcado pelos vómito de nossas pulsões recalcadas e medos diversos, de ânsias profundas ou agonias extremas. É estar na suja esquina dele, num beco sem saída, com a sombra das grades a cegarem-nos, como símbolo quase catartico sem atingir deveras o lato da afirmação. Como se o que desejamos e vê-mos nos fosse proibido, sem que saibamos se deveras o é, mas sendo-o pela moralidade imposta, na nossa aprendizagem latente e diminuta da experimentação do mundo e das sensações! Quase como se fosse castração de nós, do que somos e sentimos... Uma punição de nós para nós, um castigo de auto-flagelação psiquica e emocional! Somos reféns dele, sem que seja a física a realmente nos prender, tudo vem de nós, provém de nós, sem que o controlemos ou queiramos ali estar. Somos fruto de uma moralidade que não é nossa, nem daqueles que nos a ensinaram... Mas, sim de gerações tardias e já ultrapassadas, que por imposições religiosas se vergaram e inventaram assim a existência do pecado, por todo aquele imaginário criado por outros homens que os fez vergar no medo, por toda aquela teatralidade fantástica aos olhos da altura. A dimensão gigantesca pela pequenez do Homem. Ainda, hoje nos vemos perseguidos e presos, sem que possa-mos evadir-nos de tudo isto, que no fundo é vil, castrador e patético.
Obrigado pela leitura pronta, Augusta. Pensarei na última frase.
Um sorriso meu para ti!
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