Wednesday, December 24, 2008

os lugares nunca são os mesmos_#2

20081224_fi

Figueira da Foz, 20081224

8 comments:

Anonymous said...

mas em todos os lugares dá para fazer boas fotos :)

Anonymous said...

Os lugares nunca são os mesmos, entre o aqui e o ali cai em mim sempre o palpitar da descoberta, como se em mim gritasse sempre a vontade de não querer voltar, ser nova dentro de uma vida nova, dentro de um eu novo, dentro de um encontro novo e fora, em simultaneo, como se observasse tudo de mim para o outro, e de todos para mim. A estrada é longa, mas há muito que meus pés deixaram de doer, e é na fantasia do dentro e do fora, do palpitar e do congelar do coração, que debaixo do sol e das sombras da rua, pairo, como se pairasse no interior de mim e tentasse assim voar com a mente, viajar, estando a viajar, correr, estando a correr, duplicar as sensações e viver tudo para o dobro, triplicar as alegrias e quadriplicar a dor, assim, sentiria tudo, toda uma vida, num segundo de caminho, com a pele a estoirar e o sangue a fervilhar, apesar do frio... E tudo me cobre e desnuda, mas eu continuo a mesma, estasiada no interior do asfalto estando sobre ele, com um encantamento próprio de tudo querer sentir e unir, dentro da minha carne, bem fundo, espetando todos os recantos nus de mim, como se os escondesse.
Os lugares nunca são os mesmos, mas o vibrar do teu olhar irrequieto está sempre presente!

Anonymous said...

Os lugares nunca são os mesmos, entre o aqui e o ali cai em mim sempre o palpitar da descoberta, como se em mim gritasse sempre a vontade de não querer voltar, ser nova dentro de uma vida nova, dentro de um eu novo, dentro de um encontro novo e fora, em simultaneo, como se observasse tudo de mim para o outro, e de todos para mim. A estrada é longa, mas há muito que meus pés deixaram de doer, e é na fantasia do dentro e do fora, do palpitar e do congelar do coração, que debaixo do sol e das sombras da rua, pairo, como se pairasse no interior de mim e tentasse assim voar com a mente, viajar, estando a viajar, correr, estando a correr, duplicar as sensações e viver tudo para o dobro, triplicar as alegrias e quadriplicar a dor, assim, sentiria tudo, toda uma vida, num segundo de caminho, com a pele a estoirar e o sangue a fervilhar, apesar do frio... E tudo me cobre e desnuda, mas eu continuo a mesma, estasiada no interior do asfalto estando sobre ele, com um encantamento próprio de tudo querer sentir e unir, dentro da minha carne, bem fundo, espetando todos os recantos nus de mim, como se os escondesse.
Os lugares nunca são os mesmos, mas o vibrar do teu olhar irrequieto está sempre presente!

Anonymous said...

.../as sombras de tudo o que fomos nós.

blue said...

um Bom Ano para ti, Kiasma.

blue said...
This comment has been removed by the author.
kiasma said...

Um bom ano também para ti, blue.

Anonymous said...

os lugares nunca são os mesmos...porque são habitados por nós... :)
estou de volta dos states. um bom ano de 2009 e dos que ainda estarão para vir.
cida